Computação em nuvem: 5 estratégias de Cloud para otimizar a performance e reduzir custos

A computação em nuvem transformou a maneira como empresas gerenciam infraestrutura, aplicações e dados. Mais do que um avanço tecnológico, trata-se de um modelo que oferece escalabilidade, flexibilidade e otimização de custos.

Não é por acaso que o mercado de computação em nuvem cresce a cada ano. De acordo com o relatório Cloud Computing Market Sizeda 2025 -2034 da Precedence Research, o setor deve saltar de USD 912,77 bilhões em 2025 para USD 5.150,92 bilhões até 2034.

Mas como garantir que sua empresa explore todo esse potencial, maximizando a performance e reduzindo custos ao mesmo tempo? Descubra neste artigo!

O que é e como funciona a computação em nuvem?

Computação em nuvem, ou cloud computing, é a entrega de soluções computacionais por meio da internet. Em vez de depender de servidores físicos locais, as empresas acessam recursos sob demanda diretamente na nuvem, viabilizando serviços como armazenamento, análise de dados, redes, softwares.

Na prática, os serviços em nuvem se dividem em três modelos principais de implantação: nuvem pública (infraestrutura compartilhada entre várias empresas, gerenciada por um provedor), nuvem privada (ambiente exclusivo para uma única empresa) e nuvem híbrida (junção da nuvem pública e privada).

Quais são os tipos de serviços em nuvem?

Além dos modelos de implantação, a computação em nuvem também se divide em diferentes tipos de serviços. Geralmente, as soluções de cloud computing é dividido em três grandes categorias

IaaS

A Infraestrutura como Serviço (IaaS) permite que as empresas aluguem infraestruturas de TI por meio da nuvem. Nesse sentido, elas conseguem acessar recursos como servidores, armazenamento, redes e sistemas operacionais sob demanda, sem a necessidade de investir em hardware físico.

PaaS

A Plataforma como Serviço (PaaS) trata-se de um ambiente de desenvolvimento baseado na nuvem. Ou seja, fornece uma plataforma completa para criação, execução e gerenciamento de hardware e software. Tudo isso sem a necessidade de gerenciar a infraestrutura subjacente.

SaaS (Software como serviço)

O Software como Serviço (SaaS), também chamado de serviço de aplicações em nuvem, é o modelo mais completo de cloud computing. Nele, toda a aplicação é mantida por um provedor e disponibilizada aos usuários por meio de um navegador, sem a necessidade de instalação ou gerenciamento local.

Como escolher a melhor opção para a sua empresa?

A escolha do melhor tipo de serviço de nuvem para uma empresa depende das necessidades específicas do negócio, do nível de controle desejado e da complexidade das operações. Além disso, avaliar custos, segurança e integração com sistemas existentes também é essencial para garantir a melhor decisão.

Empresas que precisam de flexibilidade para gerenciar sua própria infraestrutura podem optar pelo IaaS, ideal para escalar servidores e armazenamento conforme a demanda.

Já aquelas focadas em desenvolvimento de software podem se beneficiar do PaaS, que oferece um ambiente completo para criação e teste de aplicações sem a preocupação com a infraestrutura.

Para organizações que buscam soluções prontas e de fácil implementação, o SaaS é a escolha mais prática, permitindo o uso de softwares via navegador, sem necessidade de instalação ou manutenção.

Por que investir em computação em nuvem?

Entre as principais vantagens da computação em nuvem, destacam-se:

Aumento da produtividade

De acordo com o relatório 2024 State of Cloud Native Security Report, da Palo Alto Networks, empresa multinacional de segurança cibernética, 80% das organizações que adotaram uma estratégia de segurança na nuvem afirmaram ter observado um aumento na produtividade de suas equipes.

Escalabilidade sob demanda

A capacidade de ajustar recursos computacionais conforme a necessidade é um dos maiores benefícios da computação em nuvem. Isso significa que sua empresa não precisa investir antecipadamente em infraestrutura física para suportar picos de demanda.

Redução de custos

Manter servidores físicos envolve altos custos com aquisição de hardware, manutenção, energia elétrica e equipe especializada. Com a computação em nuvem, esses gastos são substituídos por um modelo de pagamento conforme o uso (pay-as-you-go).

Diminuição do impacto ambiental

A computação em nuvem contribui significativamente para a redução da pegada de carbono das empresas. Conforme o relatório Microsoft Cloud Carbon Study, as organizações que adotam a nuvem podem eliminar suas emissões de CO2 em até 98%.

5 estratégias de cloud para otimizar a performance e reduzir custos da sua empresa

A adoção de boas práticas na computação em nuvem é o primeiro passo para evitar desperdícios e garantir um ambiente eficiente. A seguir, explicamos 5 estratégias de cloud computing para você aproveitar ao máximo os recursos da nuvem:

1. 5Rs (Rehosting, Refactoring, Repurchase, Retire e Retain)

Os 5Rs na computação em nuvem envolve cinco ações principais que auxiliam as empresas a determinar o melhor caminho para migrar seus sistemas e aplicações para a nuvem. São elas:

  • Rehosting (Lift-and-Shift): migração direta das aplicações e sem modificações. É uma opção rápida, mas pode não ser a mais otimizada em termos de custo e performance.
  • Refactoring (Rearchitecting): reestruturação das aplicações para aproveitar melhor os serviços nativos de cloud, melhorando eficiência e escalabilidade.
  • Repurchase (Replatforming): substituição da aplicação por uma solução SaaS, reduzindo a necessidade de manutenção.
  • Retire: envolve a descontinuação de sistemas obsoletos ou que já não agregam valor para o negócio, permitindo eliminar custos com manutenção e infraestrutura.
  • Retain: consiste em manter determinadas aplicações no ambiente local quando a migração para a nuvem não for viável ou quando não houver benefícios claros para essa mudança.

A partir dessa abordagem, você é capaz de não somente identificar a melhor estratégia para cada sistema ou aplicação, mas também de alinhar a migração aos objetivos de negócios da empresa.

2. Arquitetura serverless

A arquitetura serverless, também conhecida como “sem servidor”, é uma estratégia de cloud computing que elimina a necessidade de gerenciar a infraestrutura subjacente.

Apesar do nome, não significa que não haja servidores envolvidos, mas sim que o provedor de nuvem é responsável por gerenciar todos os aspectos da infraestrutura, como provisionamento, escalabilidade e manutenção.

As aplicações serverless são geralmente implementadas em containers (unidades leves e portáteis que contêm todos os componentes necessários para rodar a aplicação) que são iniciados automaticamente sob demanda e escalonados com base no tráfego.

Isso resulta em uma utilização de recursos mais eficiente, além de uma grande redução nos custos operacionais.

3. Kubernetes

O Kubernetes é uma plataforma de orquestração de containers que ajuda a automatizar a implantação, o gerenciamento e a escalabilidade de aplicações em contenedores. Ele foi desenvolvido inicialmente pela Google, com base em sua experiência com a plataforma Borg, e disponibilizado como código aberto em 2014. 

Com o Kubernetes, as empresas organizam e automatizam a execução de unidades de containerização em diferentes ambientes de nuvem, garantindo que as aplicações sejam escalonadas conforme necessário. Ele oferece recursos como:

  • balanceamento de carga;
  • distribuição automática de imagens de contêineres;
  • monitoramento de performance;
  • recuperação automática em caso de falhas.

Além disso, o Kubernetes suporta ambientes híbridos e multi-cloud, permitindo que as empresas escolham e integrem diferentes provedores de nuvem, sem perder a flexibilidade.

4. Multicloud

A estratégia multicloud envolve o uso de múltiplos provedores de nuvem para distribuir e gerenciar cargas de trabalho de maneira otimizada. Assim, em vez de concentrar todos os recursos em um único provedor, as empresas adotam vários serviços em nuvem de diferentes fornecedores.

Isso permite maior flexibilidade, evitando a dependência de um único provedor, e é uma forma eficaz de evitar possíveis interrupções e melhorar a redundância dos sistemas.

O uso da multinuvem tem crescido, à medida que as instituições buscam modernizar seus métodos de armazenamento. Segundo o relatório de índice de nuvem da Nutanix, cerca de 56% dos entrevistados afirmaram já ter adotado a estratégia multicloud, e 80% planejam implementá-la nos próximos três anos.

5. Cloud tier

Cloud tier ou “camadas de nuvem” refere-se à estratégia de organizar e classificar os dados em diferentes níveis de armazenamento conforme seu valor e frequência de acesso. Essa abordagem permite às empresas armazenar dados em diferentes camadas, desde as mais acessadas até as menos críticas.

Normalmente, existem três tipos de camadas em uma estratégia de cloud tiering:

  • Tier 1: armazenamento de dados críticos que precisam de acesso rápido e imediato;
  • Tier 2: dados que são menos críticos, mas ainda assim são acessados com frequência;
  • Tier 3: dados que são raramente acessados e podem ser considerados obsoletos ou arquivados.

Dessa forma, trata-se de uma excelente estratégia para gerenciar grandes volumes de dados, pois permite que as empresas mantenham o controle sobre onde e como eles são armazenados.

Além disso, ao adotar o cloud tiering, as organizações conseguem otimizar os custos de armazenamento, alocando dados em camadas mais baratas quando possível, e mantendo dados críticos em soluções de armazenamento rápido.

Logo, essa abordagem também melhora a performance geral, já que as informações mais importantes são acessadas rapidamente.

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